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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ainda o Hospital Municipal


Foto_Gazeta - Miguel Domingos Oliveira


Conversa-se, pública e notoriamente, que não se tratou de maneira administrativa e aplicada o caso do Hospital Municipal, e sim de forma política, quem sabe visando desgaste popular do ex-prefeito que presidiu a construção (objetivo relativamente bem atingido pela imprensa alinhada ao Poder).

Mas o povo, a saúde, o erário público, todos perderam e muito. Com pequenos reparos, agora está sendo usada dependência do Hospital como Pronto Socorro Provisório, depois das recentes pressões populares e de parte da imprensa.

Discute-se agora, também sob pressão popular e de parte da mídia, a possibilidade de se utilizar para outros fins o que resta do prédio (quanto tempo se levou para descobrir o óbvio...)

O problema é também e muito da área federal da saúde, e de alguns burocratas, que semelham estar mais interessados em inquéritos do que em encontrar alternativa que aproveite gastos efetivados em beneficio do povo.

O que a Câmara Municipal providenciou
A Câmara se adiantou. Faz tempo, e a requerimento de autoria do vereador Werley Macedo, foi encaminhado à Presidência da República o oficio 2979/2011, solicitando permissão para uso dos equipamentos que se encontram há anos no Hospital, alto custo, sem uso e sem servir ao povo, sujeitos a danos...Vergonha para o município e para a União.

O Gabinete Pessoal da Presidência da República respondeu à Câmara via fax (documento nº 329/2011), informando que tanto a relação dos equipamentos levantada pelo vereador Macedo, quanto o pleito dele apoiado pela unanimidade dos vereadores, foi encaminhado ao Ministério da Saúde. Agora é não dar moleza, pegar carona no trabalho do Legislativo e conversar duro com os burocratas de Brasília.

É preciso discernir entre o que seja patrimônio público, atos investigativos, atuação política ou interesse da população. Cada coisa em seu lugar; sempre o interesse público acima do político.


Onze partidos tencionam caminhar juntos na próxima eleição num projeto de renovação
Treze Partidos políticos da cidade (perto da metade legalmente capacitada), na Fazenda Cachoeirinha, berço de tantas decisões políticas, a patrocínio do vereador e Assessor do Governador, num primeiro instante; e, num segundo momento, na residência do vereador e Presidente do PDT, próxima ao cruzamento da Minas Gerais com a Mato Grosso, reuniram-se para avaliar a situação política local e comunicar ao povo aquilo que pensam, e a intenção de caminharem juntos na próxima eleição municipal, coligados, ainda sem discutir nomes.

Debatida a matéria foi elaborado um comunicado à população, já publicado. Dos treze Partidos que participaram inicialmente, dois não quiseram assinar por enquanto: o PTC e o PRB. Os onze outros assinaram, a saber: PRTB, PV, PSDB, PPS, PP, PSDC, PT do B, PTN, PRP, PDT e PSB, lembrando-se que estas legendas contam com a força de quatro vereadores bem votados, um deles licenciado.

A razão dessas reuniões e do documento delas resultante
Segundo se concluiu, o debate sobre sucessão municipal se iniciou perto de ano e meio, quando o Prefeito teria manifestado publicamente, numa solenidade com alunos e pais, o desejo de ...”quem sabe repetir o mandato, como alguns ex-prefeitos presentes ao ato, puderam”. Registre-se que nenhum dos ex- prefeitos presentes se candidatou a período imediatamente subsequente ao em que haviam exercido mandato... Ocorreram administrações intermediárias. Situações diferentes.

O que pretenderiam esses Partidos e as conclusões a que teriam chegado
As agremiações signatárias do documento estariam se sentindo prejudicadas no tempo quanto à adoção de pré-candidaturas próprias e independentes, pelo que supõem ser a indefinição oficial do Prefeito. Indefinição que retém a discussão oficial do processo de sucessão, amarrado pelo “sou ou não sou”.

E percebem que ele vem convivendo bem com as frequentes notas na imprensa dita situacionista em favor da reeleição (que não pode ser outra a não ser a dele).

Daí ser aparente a intenção de pleitear a reeleição, também pelo atraso de certas obras, supondo-se seja para inaugurá-las nos primeiros meses do ano eleitoral, ressalvado as chuvas e burocracia da Caixa Econômica Federal de Uberlândia.

Outra impressão seria a de que o arguto Chefe do Executivo estaria numa jogada. Semeada a indecisão, imobilizar-se-iam boas pessoas e até bons candidatos, os quais, na vã esperança de figurar na chapa oficial apostando na substituição do Vice, correm risco de perder vez e oportunidade, ou de arriscar temeridades eleitorais.

O que diz o comunicado dos Partidos e como foi construído
O comunicado pareceu de bom senso, educação política e maturidade, com decisões conjuntas, sem imposição, todos ouvindo. Ficou quem quis, saiu quem não quis.

Tomada firme de posição política, administrativa, filosófica e ideológica. Ao dizer-se a favor da alternância do Poder, não está a favor da reeleição. Até para a Administração, não totalmente engajada, o manifesto serve de consenso e abre uma boa válvula de saída.

Pois é sabido que desorganização vem da falta de planejamento e de controle de desempenho. Pior ainda se na vanguarda do primeiro e segundo escalão estiver faltando gente de gabarito.

É um manifesto mineiro e jovem. Que, ao falar de renovação e revitalização dos quadros políticos, endossa vontade popular. Menciona prática de políticas públicas modernas, renovação do sistema de gestão e projeto conjunto administrativo e político para o futuro, com participação geral, na intenção de frear improvisação cortejando planejamento e participação geral. Atitude moderna...

Nada contra ninguém, nem desejo de aparecer
O comunicado não me pareceu contrário a alguém. Os meninos deram uma aula discreta de maturidade partidária e democrática.

Respeitaram a todos. Inclusive as autoridades municipais que estariam padecendo de desorganização – desde que e na medida em que estas estivessem interessadas em modernizar as práticas públicas e a utilizar gente certa nos lugares exatos, e a colocar a Prefeitura nos trilhos organizacionais, de onde diz-se ela saiu há anos...

Prevê a eleição de deputados. Cidade pacificada... Deputado eleito. A rapaziada deu seu recado. Abram o coração os mais ranzinzas; o documento não foi excludente ao gosto coronelista. Convida povo e Partidos de forma aberta. E ainda que manifeste a intenção de que os candidatos surjam do grupo, abriu a porta dele a todos...

Fonte: Gazeta do Triângulo

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